Hoje em dia, encontramos diferentes tipos de adoçantes¹ nas prateleiras dos empórios e mercados, mas qual deles devemos optar na hora e adoçar nossas receitas? Abaixo fizemos um levantamento dos principais tipos de açúcar disponíveis no mercado:
Açúcar Refinado: Mais comum na mesa dos brasileiros. Ele é obtido através do processamento do melado da cana-de-açúcar ou do açúcar mascavo, onde este recebe aditivos químicos para que apresente cor e textura mais uniforme (mais comercial). Este não possui qualquer nutriente que possa ser aproveitado pelo organismo, fornecendo, portanto, calorias vazias.
Açúcar Cristal: Assim como o refinado esta opção de açúcar passa pelos processos químicos e de refinamento, possui pouco ou quase nada dos nutrientes naturais da cana de açúcar, sendo distinto apenas na granulometria (cristais maiores e mais transparentes).
Açúcar Demerara: Este passa por um refinamento leve, por isso seus grãos são mais escuros quando comparados com o refinado e mais claro em relação ao mascado, ele de fato está entre esses dois com seus valores nutricionais mais próximos do mascavo porém sem interferir tanto no sabor e na coloração das receitas adoçadas por ele.
Açúcar Mascavo: Considerado uma versão mais natural dentre os açúcares derivados da cana de açúcar, obtido através do cozimento do caldo de cana, ele é mais escuro e apresenta sabor mais forte e mais próximo da cana e muitas vezes é colocado de lado na culinária por interferir no sabor das receitas devido seu sabor marcante. Segundo o site www.jasminealimentos.com.br, em 100 gramas de açúcar mascavo (de cor escura), existem 85 miligramas de cálcio, 29 miligramas de magnésio, 22 miligramas de fósforo e 346 miligramas de potássio. O açúcar refinado comum tem, no máximo, dois miligramas de cada um desses nutrientes. Sendo considera uma versão mais saudável a ser consumida.
Açúcar de coco: Açúcar natural, feito a partir da seiva do coqueiro. Rico em nutrientes ele tem menor índice glicêmico, em comparação ao açúcar refinado. Segundo Stella Legnaioli² os nutrientes mais encontrados nesta forma de açúcar são: os minerais ferro, zinco, cálcio e potássio, além de alguns ácidos graxos, como polifenóis e antioxidante, também contém uma fibra chamada inulina, que ajuda a retardar a absorção da glicose, o que confere ao açúcar de coco um índice glicêmico menor do que o encontrado no açúcar refinado comum
Stévia: encontramos este na sua forma mais natural, obtido através da moagem das folhas da planta stevia ou sintético. Stévia: Nós trabalhamos com o adoçante stévia natural, a folha seca e moída, esses adoçantes de prateleira (branquinho) são sintéticos, geralmente composto por maltodextrina³, antiumectante e edulcorante natural glicosídeos de esteviol (esse sim o princípio ativo tirado das folhas da stévia).
Xilitol/ Xilytol/ Xylitol: um dos queridinhos do momento o xylitol tem ganhado mercado por adoçar quase tanto quanto a sacarose (açúcar refinado), porém com um valor calórico 40% menor e com baixo índice glicêmico ele demora mais para ser digerido pelo organismo auxiliando àqueles que estão em processo de emagrecimento.
Eritritol/Erithritol: considerado o mais seguro para diabéticos ele possui índice glicêmico zero, ou seja, sua absorção pelo organismo é quase nula sendo eliminado facilmente pelo organismo através da urina. Seu poder de adoçar chega aproximadamente 60 a 80% em relação ao açúcar refinado sem deixar gosto residual. E por último e não menos importante ele possui quase 0 calorias por grama tornando este o queridinho dos seguidores da dieta cetogenica e outras.
Curiosidade: Há quem procure formas alternativas para entregar doçura a receitas do dia a dia como por exemplo a tâmara, damasco, cramberry e outras frutas desidratas/ desidratas que além de adoçar, devido sua elevada concentração de frutose (adoçante natural), ainda traz maior teor de fibras e outras vitaminas e minerais essenciais para uma alimentação balanceada.